Vozes #8 - Banda: "Francisco, el Hombre"

Paula Sunega
25 de out. de 2016
2 min de leitura

Mexicanos e Brasileiros... tudo junto e misturado!

Francisco, el Hombre é uma banda de música mexicana e brasileira de rock, formada pelos irmãos mexicanos Sebastián e Mateo Piracés-Ugarte e mais três brasileiros, Andrei Martinez Kozyreff, Juliana Strassacapa e Rafael Gomes. A banda surgiu em 2013 na cidade de Campinas/SP e desde então, o quinteto mistura elementos musicais de ambos os países e outros da América Latina, com base na experiência dos irmãos em viagens no continente, resultando em música cantada tanto em português como em espanhol e inglês.

A banda se define como um grupo de "pachanga folk". Também já foram descritos como uma mistura de Manu Chao e Nação Zumbi.

Tive oportunidade de ouvir a banda ao vivo no festival Mineiro Beat que rolou em maio na cidade de Uberlândia. Foi aquela experiência em que a música te toca, te envolve e te faz dançar do começo ao fim, sem parar! Última vez que tinha experimentado uma sensação dessa, sem conhecer as músicas ou a banda, tinha sido com "Móveis Coloniais de Acaju".

Performáticos no palco (Secos e Molhados a la guacamole), letras que não só cantam, mas falam. Enfim, como uma surpresa encantadora, sai do festival fã deles, e desde então venho acompanhando tudo de novo que eles produzem.

Eles acabaram de lançar o álbum "SOLTASBRUXA (2016)" e você pode escutar pelo youtube e spotify.

O álbum foi lançado no dia 2 de setembro. Foi produzido por Zé Nigro e trouxe participações de Liniker e Apanhador Só, além de letras politizadas e com comentários sociais.

Veja o Clipe CALOR DA RUA

Curiosidade:

O nome da banda surgiu de um personagem do folclore colombiano:

"Diz a lenda que uma noite, como o menestrel foi sempre tomando algumas notas de seu acordeão e cantando para ficar mais claro o caminho. De repente, ele percebeu que cada melodia que ele jogou foi respondida com uma ainda melhor por um outro músico que não conseguia distinguir no escuro. Depois de quase duas horas de confronto, Francisco ficou surpreendido com o desempenho de seu contendor, que lhe foi vencedora. Francisco decidiu seguir a melodia do seu adversário até que finalmente o viu na escuridão da noite, mas não pôde identificar plenamente quem era. De repente, um raio de luar penetrou a melancolia e a silhueta de seu adversário tornou-se evidente, era o diabo. Isso é quando o menestrel percebeu que ele estava enfrentando no duelo máximo, ele olhou para o céu e rezou o Credo para trás e cantou a melodia mais bonita e harmoniosa já ouvi. Diante de tal demonstração de habilidade, Satanás escapou das sombras deixando como um vencedor do duelo para Francisco. (Wikipédia)"