A BUSCA

Maria dos Anjos P. Rodrigues
20 de jan. de 2016
2 min de leitura

Quando tudo se quebra e as relações não são mais as mesmas, em muitas situações a resposta está em nossa própria caminhada e como nos relacionamos com as pessoas, principalmente nossa família.

Enveredados nas tramas pessoais é que o filme "A Busca" vai nos envolvendo e mostrando o drama do seus personagens.

Sob direção de Luciano Moura, o filme brasileiro lançado em 2012, que traz a história do Theo Gadelha (Wagner Moura) e Branca (Mariana Lima), que estão separados com um filho adolescente, Pedro (Brás Antunes), num momento que todos estão em uma redefinição de rota de suas vidas.

Quando o filho desaparece no dia do seu aniversário, o casal se reaproxima por um objetivo em comum, encontrar o filho. Esta busca vai fazer com que Theo, reveja e questione seu relacionamento com seu pai.

Na sua busca pelo filho, Theo encontra pessoas simples que vão indicando o caminho por onde o filho percorreu.

Theo vai perceber que o filho está à procura de uma pessoa que seja referência para ele. O filme nos faz pensar quem são as nossas referências e como lidamos com traumas e desencontros que temos com o outro, principalmente, com aqueles que são mas próximo como pai, mãe e irmãos.

A proposição é de sugerir um olhar mais atento a esta narrativa fílmica e fazer uma reflexão como realmente olhamos e enfrentamos nossos problemas e nos reaproximamos do outro que nos machuca.

Tem um momento quando queremos ficar bem conosco, vamos precisar enfrentar por meio do diálogo nossos ressentimentos.

Sugerimos uma boa apreciação da obra fílmica, que aparentemente não tem relação com as propostas disciplinares, mas pode ir além, pois, nos interpela direta ou indiretamente cada um de nós.